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Itaporã amanheceu encoberta por densa nuvem de fumaça
17/11/2023 12:45 em Novidades

Alem de Itaporã, Dourados, Ponta Porã, Corumbá e Campo Grande são algumas das cidades do estado que estão com a qualidade do ar comprometida e moradores relatam dificuldade para respirar.

 

Os moradores de Itaporã tiveram uma surpresa desagradável na manhã desta sexta-feira (17) encobertos por uma névoa espessa de fumaça, causada pelos incêndios no Pantanal. De acordo com moradores da região, a fumaça é constante e o cheiro é forte e gera uma dificuldade para respirar.

De acordo com o professor do Instituto de Física da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Hamilton Pavão, a fumaça está se deslocando para o sul do estado.

"Essa fumaça já está sobre o estado, esse é um acontecimento normal, ela é transportada pelas correntes de ar e enquanto os focos não forem combatidos, essa fumaça vai continuar se espalhando, dificultando a visibilidade cada vez mais e diminuindo a qualidade do ar", explicou o especialista.

Cuidados no trânsito

Com o avanço da nuvem de fumaça, a visibilidade dos condutores principalmente nas estradas e rodovias pode ficar comprometida, o que requer mais atenção por parte dos motoristas: uso dos faróis mesmo que durante o dia e não exceder o limite de velocidade são algumas precauções que se pode tomar para evitar acidentes.

Devido a falta de visibilidade causada pela densa fumaça, alguns voos podem ser cancelados em aeroportos de Dourados, Ponta Porã e Campo Grande, como aconteceu ontem, quando um voo que partia de Campinas e tinha previsão para pousar em Ponta Porã, foi desviado para Campo Grande.

Pantanal em chamas

O Corpo de Bombeiros informou que uma força-tarefa trabalha para controlar grandes incêndios no bioma Pantanal. Em dez dias, 84 mil hectares foram queimados no Pantanal somente em Corumbá - maior área pantaneira atingida por incêndios em Mato Grosso do Sul.

Até novembro deste ano, 947.025 hectares do bioma que se espalha por Mato Grosso do Sul e Mato Grosso já foram consumidos pelas chamas. Os dados são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ).

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